28/04/2024 às 11h30min - Atualizada em 28/04/2024 às 11h30min

Governo Paulista alerta sobre a importância da vacinação contra a febre amarela

SES reforça a importância da vacinação após confirmação do 1º caso de febre amarela de 2024

Portal Governo SP
Ilustração
O Governo do Estado de São Paulo alerta a população para o risco de contaminação por Febre Amarela após o Estado registrar no último dia 29/03 o 1º óbito confirmado para febre amarela de 2024. O caso foi em um homem, de 50 anos, morador de Águas de Lindóia (SP) e que se deslocava também pela região de Monte Sião, em Minas Gerais.
 
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) intensificou as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves.
 
A vacina contra febre amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do Estado. Até o último dia 22/04, em todo o território paulista, a cobertura vacinal contra febre amarela é de 68,47%.
 
Desde abril de 2017 o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra febre amarela e pessoas que irão viajar para essas áreas devem se vacinar pelo menos 10 dias antes do deslocamento.
 
Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde (CCD/SES-SP), para quem irá viajar para o interior e para outros estados, a vacinação é imprescindível. “A vacina da febre amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.
 
É importante destacar também que os macacos não transmitem febre amarela. A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades. O risco é maior em áreas de mata e zona rural que recebem turistas para acampamentos, trilhas e outras atividades.
 

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