19/05/2024 às 14h43min - Atualizada em 19/05/2024 às 14h43min

Capes e Direitos Humanos oferecem mais de 2.000 vagas para docentes atuarem junto a pessoas com deficiência

Capes e Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência anunciam 1.790 vagas para educação especial inclusiva e 590 para educação bilíngue de surdos

CGCOM - Capes
Portal Agência Gov
William Santos / CGCOM-Capes
Quase um terço das vagas do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade) são para áreas que tratam de pessoas com deficiência: 2.380 de um total de 7.642. Dessas mais de duas mil, 1.790 são para formar pessoal para lecionar Educação Especial Inclusiva e 590 para Educação Bilíngue para Surdos.
 
Os dados foram ressaltados em reunião entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (SNDPD/MDHC) realizada no último dia 07/05, na sede da Fundação, em Brasília (DF).
 
O encontro, que discutiu a política Viver sem Limites, faz parte de uma agenda da SNDPD na construção de ações voltadas a pessoas com deficiência nas diferentes pastas do Governo Federal.
 
Denise Pires de Carvalho (na foto principal desta matéria), presidenta da Capes, destacou o aumento no número de vagas para formação de professores que deverão tratar de pessoas com deficiência. “A Capes mantém há anos o Parfor [Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica] e nele há vagas para esse público. O Parfor Equidade, ao colocar especificamente essas modalidades em destaque, multiplicou as chances”, afirma Denise.
 
Outra novidade do Parfor Equidade ressaltada pela presidenta da Capes é a possibilidade de mais gente poder participar. No Parfor tradicional, as oportunidades são voltadas exclusivamente para professores que dão aulas de determinadas disciplinas, mas não têm formação na área. Funciona, portanto, como uma primeira ou segunda licenciatura. Já o que trata de equidade abre o leque para estudantes que ainda não são educadores.
 
Antônio José Ferreira (também na foto desta matéria), diretor de Relações Institucionais da SNDPD/MDHC, observou que o Governo Federal investe R$ 6,5 bilhões em políticas para pessoas com deficiência; este valor está distribuído em vários ministérios. “Só na Educação são cerca de R$ 2 bilhões, em diversas secretarias do Ministério da Educação, na Capes e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação [FNDE]. Temos visto em que ponto estão essas ações e conversado sobre possíveis novas parcerias”, explica Ferreira.
 
Sobre o Programa

Parfor Equidade é uma ação da Capes em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC). Os cursos são oferecidos pelas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) ou comunitárias, com Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 3, e as estaduais e municipais como autorização para funcionamento. Todas devem ter experiência na área.
 

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