06/06/2024 às 21h14min - Atualizada em 06/06/2024 às 21h14min

SP terá recuperação semestral para alunos da rede estadual com baixo rendimento

Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio serão encaminhados ao reforço a partir de avaliações bimestrais com provas no final de cada semestre

Portal Governo SP
Divulgação / Governo SP
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou ontem, quarta-feira, 05/06, uma resolução que estabelece a recuperação semestral de estudantes que apresentarem baixo rendimento.
 
A nota dos dois bimestres anteriores vai estabelecer se os estudantes devem ou não ser encaminhados para realizar a prova de recuperação. Se a média dos bimestres for abaixo de 05 em quaisquer disciplinas, o aluno deverá obrigatoriamente fazer nova prova para tentar recuperar sua nota. A nova nota substituirá a menor entre os dois bimestres anteriores, contribuindo para reduzir as defasagens.
 
A proposta de reforço é voltada a estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio. A recuperação prevê que, por até duas semanas, as aulas serão focadas em conteúdos que os estudantes tiveram mais dificuldade na Prova Paulista, que é a avaliação bimestral da Seduc-SP.
 
A primeira prova de recuperação será no dia 05/08 e os estudantes da rede terão duas semanas letivas de estudos focados na revisão de conteúdos – a semana de 01 a 05/07, última antes das férias do meio do ano, e de 29/07 a 02/08.
 
Outro ponto que a resolução aborda e que pode ajudar alunos com maior dificuldade é o estabelecimento de um professor-tutor para estudantes do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, que é o ciclo de alfabetização. Esse professor será um segundo docente em sala de aula, três vezes por semana (duas de Português e uma de Matemática) para ajudar estudantes com defasagens.
 
As escolas com mais de 20% dos alunos do 2º ano no nível pré-leitor, de acordo com a avaliação de fluência leitora realizada anualmente pela Seduc-SP, deverão obrigatoriamente receber um professor-tutor. Todas as outras escolas de anos iniciais também poderão aderir. Essa ação tem um custo estimado de R$ 82 milhões por ano.
 
“O objetivo dessas ações é que os alunos tenham um diagnóstico rápido das suas dificuldades e que os professores estabeleçam, com todo o apoio da Seduc-SP, um conjunto de atividades para que os estudantes se recuperem e possam seguir o ano letivo mais apropriados dos conteúdos das matérias”, disse o secretário estadual da Educação, Renato Feder.
 
No período da recuperação e aprofundamento das aprendizagens, as turmas de Ensino Médio poderão contar com o auxílio de alunos monitores, desde que devidamente acompanhados de um professor. O ‘aluno monitor’ faz parte de um projeto de lei encaminhado na última semana pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que prevê que estudantes do Ensino Médio regular se tornem monitores de estudantes, com o pagamento de bolsa-monitoria, com valor previsto de R$ 400 mensais. Esse programa deve entrar em vigor em 2025, se aprovado pela Alesp.
 

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://mundobom.com.br/.