07/08/2024 às 21h33min - Atualizada em 07/08/2024 às 21h33min
Bolsa Atleta está presente na trajetória de 100% dos 21 medalhistas brasileiros em Paris
Na lista dos que já subiram ao pódio na capital francesa, 19 integram atualmente o programa do Governo Federal e dois foram contemplados ao longo de suas carreiras
No tatame ou no ringue, no street ou no park, no mar do Taiti, nas ruas ou nos ginásios de Paris, há um elo entre os 14 pódios e os 21 medalhistas brasileiros até agora nos Jogos Olímpicos: o Bolsa Atleta. O programa de patrocínio individual do Governo Federal está na trajetória de 100% dos brasileiros premiados no megaevento até esta quarta-feira (07/08).
“É um programa que deixa o atleta confortável e confiante para fazer o papel dele, para que consiga realizar e orgulhar o país, e orgulhar-se de si mesmo. É algo que só faz você crescer. O programa é extremamente importante para a gente", fala Rebeca Andrade, maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos, integrante do Bolsa Atleta desde 2012.
Dos 21 medalhistas em 07 modalidades, 100% são integrantes do Bolsa Atleta ou estiveram em editais ao longo de suas carreiras. Os únicos que não fazem parte do programa atualmente são Gabriel Medina, ídolo do surfe profissional, mas que já esteve em dois editais, e Larissa Pimenta, do judô, que teve o suporte federal durante 10 anos de sua trajetória.
Maior medalhista olímpica da história do país, com 06 pódios (dois ouros, três pratas e um bronze), Rebeca Andrade destacou, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira na Casa Brasil, em Paris, a importância do programa em sua história.
“O Bolsa Atleta com certeza é importante para a gente, porque a gente compra nossos materiais para treinamento, e podemos ajudar nossas famílias a trazer uma segurança para a gente, que muitas vezes é o que falta. Isso permite que a gente foque no nosso trabalho, sabe? Não deixa que a gente tenha preocupações externas”, resume a campeã olímpica nos exercícios de solo em Paris. Rebeca atualmente integra a categoria Pódio, a principal do programa.
Medalhista de prata na marcha atlética, Caio Bonfim é figurinha carimbada nos editais do Bolsa Atleta há 17 anos. Para ele, a parceria tem sido fundamental: “Não tem como falar dos meus resultados sem falar do programa. Faz parte da minha história. É essencial para manter o padrão de treinos e competições necessários para me manter em condições de brigar pelos melhores resultados”.
Ao longo dos últimos 20 anos, o Bolsa Atleta acumula R$ 1,77 bilhão em recursos repassados de forma direta a mais de 37.500 atletas olímpicos e paralímpicos de todo o país.
ONIPRESENÇA - Levando em conta a delegação original do Brasil em Paris, 241 atletas dos 276 titulares integram o Bolsa Atleta, um percentual de 87,3%. Em 27 das 39 modalidades com presença de brasileiros, 100% dos convocados integram o programa.
REAJUSTE — O Bolsa Atleta teve em 2024 o primeiro reajuste depois de 14 anos. O aumento de 10,86% foi dado a todas as categorias do programa – Base e estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica –, que este ano bateu o recorde histórico de beneficiados, com 8.716 atletas contemplados.
O aumento também valeu para a Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.
Neste ano, o Bolsa Pódio teve 359 contemplados. Com isso, o total de atletas beneficiados com o reajuste chega a 9.075. Com a medida, o menor valor do Bolsa Atleta, da categoria Base/Estudantil, passa de R$ 370 para R$ 410,28. Já o maior valor, da categoria Bolsa Pódio, sai de R$ 15.000 para R$ 16.629.