26/06/2024 às 21h39min - Atualizada em 26/06/2024 às 21h39min

Para Fórum Econômico Mundial, Brasil é o 1º das Américas em transição energética

Energia eólica e outras fontes credenciam país na caminhada rumo à descarbonização

Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
Portal Agência Gov
Ricardo Botelho / MME
O Brasil é um dos países que mais avança na implementação de ações para a transição energética, destaca o relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado na última semana. Segundo o documento, o país subiu para a 12ª posição no Índice de Transição Energética (ETI), ficando em 1º lugar entre os países emergentes, entre todos os países da América e em 3º entre as nações participantes do G20.
 
A série de políticas estratégicas e os investimentos focados na expansão das energias renováveis foram fatores preponderantes para a posição de destaque. “Mais uma vez, somos reconhecidos pelas nossas ações e políticas públicas voltadas para transição energética, justa, inclusiva e equitativa, como o próprio Fórum Econômico Mundial destacou no relatório.  Estamos liderando pelo exemplo, com foco na dimensão social da transição energética, pautando os desafios do financiamento para países em desenvolvimento e a proposição de um conjunto de princípios para que seja, de fato, um processo justo e inclusivo”, ressalta o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
 
Uma das principais iniciativas apontadas para a ascensão do Brasil na lista foi o compromisso de longo prazo com a energia hidrelétrica e biocombustíveis, aliado a avanços significativos na geração de energia solar. Essas ações não apenas diversificaram a matriz energética nacional, mas também fortaleceram o ambiente de investimentos em infraestrutura sustentável.
 
Programas de incentivo e desenvolvimento tecnológico foram fundamentais para o crescimento da geração distribuída e para a redução das emissões de gases de efeito estufa, aponta o relatório.
 
Para elaborar o ranking entre os 120 países, o Fórum Econômico Mundial utilizou o Índice de Transição Energética, que analisa a média de 46 indicadores e atribui nota final de 0 a 100 aos países listados. O Brasil registrou pontuação de 65,7, ficando à frente de grandes potências como Reino Unido (65,6), China (64,1) e Estados Unidos (64).
 
Renovabilidade Brasileira
 
O Brasil, reconhecido internacionalmente, aumentou a renovabilidade da matriz energética para 49,1% no último ano, como aponta o Balanço Energético Nacional (BEN) 2024 - elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME.
 
O percentual é muito superior ao observado no resto do mundo, em torno de 14,7%. O percentual de renováveis na matriz elétrica também aumentou, subiu para 89%, enquanto no mundo é de apenas 29%.
 
O Ministério de Minas e Energia (MME) já garantiu R$ 60 bilhões em investimentos na expansão da transmissão de energia pelo Brasil, com os dois leilões realizados em 2023 e um no primeiro semestre de 2024, que atuarão como vetor da segurança e da transição energética em capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional.
 
Em 2023, foi assinada a ordem de serviço da linha de transmissão que irá conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Estão sendo investidos R$ 2,5 bilhões nas obras que vão substituir as usinas termelétricas e garantir energia confiável, limpa e renovável.
 
 

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