04/09/2024 às 20h34min - Atualizada em 04/09/2024 às 20h34min

Governo Federal fixa diretrizes para descarbonização da produção de petróleo e gás

Despacho da presidência da República discrimina diretrizes para os compromissos do Plano Nacional de Transição Energética de mitigar emissões de gases de efeito estufa

Imprensa Nacional
Portal Agência Gov
Ilustração
A edição da última terça-feira (03/09) do Diário Oficial da União (DOU) traz o despacho da presidência da República que formaliza e encaminha diretrizes do Plano Nacional de Transição Energética.
 
O plano foi apresentado no último dia 26/08 em reunião do Conselho Nacional de Política Energética, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O objetivo é promover a descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. E, por meio do compromisso da redução das emissões de gases de efeito estufa, construir uma plataforma voltada ao estímulo da economia verde, com potencial de receber R$ 2 trilhões em investimentos e de criar 3 milhões de empregos em 10 anos.
 
“Nós não vamos jogar fora o significado dessa coisa chamada transição energética. Esse país já jogou fora muitas oportunidades. A gente não pode jogar oportunidades fora. Precisamos ter em conta que nós temos tudo. Temos tudo o que a natureza nos ofereceu. Temos mão de obra qualificada — ainda precisa de mais. Nós temos gente capacitada tecnicamente. No setor energético, a gente tem centenas de excelências nesse país. A gente pode fazer o que quiser”, destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ocasião.
 
Na mesma direção, o ministro Silveira enfatizou os significados dessas ações: "É energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde. É o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, é oportunidade para impulsionar o uso do nosso conteúdo local".
 
As diretrizes publicadas, além de reiterarem os objetivos da descarbonização e da transição ecológica, definem conceitos que devem nortear as estratégias da Petrobras e suas subsidiárias. E também da Agência Nacional de Petróleo (ANP) no acompanhamento das novas práticas e na transparência das informações sobre os impactos da produção de petróleo e gás no meio ambiente.
 
Confira AQUI a íntegra do despacho
 

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