04/09/2024 às 21h03min - Atualizada em 04/09/2024 às 21h03min

Secretaria de Educação de São Carlos restringe aulas ao ar livre

Alunos da rede municipal de ensino também terão reforço na hidratação

Assessoria de Imprensa / PMSC
Ilustração
A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Carlos (SP) emitiu comunicado para todas as 62 escolas da rede municipal de ensino em que orienta os professores de Educação Física e os diretores das unidades escolares para as medidas que devem ser tomadas por conta das altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar.
 
Segundo o comunicado da SME, a prática esportiva requer ainda mais cuidados para garantir o bem-estar dos alunos nesse período. Dessa forma, fica recomendado que a hidratação seja constante – tomar bastante água mesmo sem sede; não haja exposição ao sol por longos períodos; janelas e portas sejam mantidas abertas para arejar o ambiente; adequação das aulas de Educação Física e ações ao ar livre, evitando atividades que exijam grande esforço físico e exposição solar, principalmente no período das 10 às 16 horas.
 
Para hidratar o corpo é importante monitorar o consumo de água, antes, durante e ao final das atividades. O professor deve optar por aulas moderadas em dias mais quentes e, quando for realizar uma aula prática que exija atividade física, procurar, se possível, um lugar mais fresco e arejado.
 
“Orientamos para que as aulas de Educação Física sejam ministradas em espaços cobertos e arejados ou, quando necessário, que sejam substituídas por atividades lúdicas, em sala de aula. Também precisamos evitar a exposição ao sol e fazer com que os alunos se hidratem. Também solicitamos que algumas orientações sejam transmitidas também aos pais ou responsáveis”, informa a secretária de municipal de Educação, Paula Knoff.
 
Segundo os especialistas, por causa do calor, tempo seco, queimadas e baixa umidade, a poluição tem ficado mais visível e deixa o céu com tom escuro e empoeirado. Os últimos boletins da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontam que a qualidade de ar “está desfavorável para dispersão de poluentes”.
 
De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo houve condições que favoreceram a inversão térmica. Esse fenômeno ocorre quando uma camada de ar quente se posiciona sobre uma camada de ar frio, impedindo a dispersão dos poluentes e levando à sua concentração mais próxima ao solo. Isso pode agravar a qualidade do ar, contribuindo para níveis elevados de poluição.
 
A expectativa, na região Sudeste, é que o tempo continue seco, quase sem chuvas durante setembro. As temperaturas também devem ser registradas acima da média no interior de São Paulo, segundo a Climatempo.
 
Além da polução, o interior do Estado de SP sofre com a fumaça causada por incêndios florestais e queimadas. Durante o mês de agosto, São Paulo registrou o maior número de queimadas desde o início da série histórica em 1998. O aumento de focos de incêndio subiu 989%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com isso, a Defesa Civil de SP deixou boa parte do Estado em emergência.
 

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