17/09/2024 às 19h41min - Atualizada em 17/09/2024 às 19h41min

Casa de Apoio Feminina já atendeu 28 mulheres em situação de vulnerabilidade

No local, uma equipe multidisciplinar acompanha cada caso

Assessoria de Imprensa / PMSC
Divulgação / PMSC
A Casa de Apoio Feminina, serviço de atendimento às mulheres que funciona desde 2022 em São Carlos (SP), já atendeu desde a sua implantação 28 mulheres e seus filhos, com serviço de acolhimento diferenciado.
 
O local presta este serviço dentro da proteção de alta complexidade, com funcionamento ininterrupto ofertado para mulheres a partir dos 18 anos com ou sem filhos, com vulnerabilidade social e ameaça de violência física, moral ou sexual, que não corram risco eminente de morte.
 
O atendimento é referenciado, ou seja, as mulheres que procuram o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Guarda Municipal e Delegacia da Mulher (DDM), podem ser encaminhadas para o local após avaliação da equipe técnica da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social. Uma equipe multidisciplinar acompanha cada caso.
 
As mulheres passam por atendimento individualizado pela rede socioassistencial, são encaminhadas para consultas e atualização de vacinação na rede municipal de saúde, recebem orientações para as questões financeiras, emprego e moradia, e também são encaminhadas para o Sistema de Garantia de Direitos (Defensoria Pública, Ministério Público e demais órgãos), caso seja necessário.
 
De acordo com Ingridi Ienco Cazella, secretária adjunta de Cidadania e Assistência Social, o acolhimento é provisório para mulheres adultas em situação de vulnerabilidade social, de desabrigo, abandono, com ou sem trajetória de rua.
 
“A casa possui estrutura adequada para as acolhidas podendo atender concomitantemente 10 pessoas. Esse serviço é um grande auxílio para as mulheres que precisam de suporte para superação de vulnerabilidades, atuando de forma individualizada. A passagem por esse serviço pode evitar a violência”, afirma a secretária adjunta.
 
“Com mais essa oferta de serviço vamos construindo uma rede em diferentes níveis de vulnerabilidade. Esta Casa é mais um equipamento desta rede que faz a diferença para salvar muitas vidas”, afirma o secretário municipal da pasta, Rodolfo Hernane.
 
A instalação da Casa de Apoio Feminina nunca alterou o funcionamento da Casa Abrigo “Terezinha Gravelina Lemes”, que permanece ofertando acolhimento para mulheres em situação de violência com risco de morte. A Casa de Apoio também não substitui o acesso por demanda espontânea, o que já é ofertado na Casa de Passagem. O endereço da Casa de Apoio Feminina não é divulgado por questão de segurança das abrigadas.
 

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